quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O objetivo deste blog é criar um espaço onde possa ser mostrado e discutido, temas de impacto social. Infelizmente temos ainda presente na nossa sociedade a discriminação acontecendo de forma ativa e em vários niveis e graus. Optei por falar da discriminação dentro do ambiente acadêmico, ja que se trata de uma realidade presente no nosso cotidiano, e que é tao comum, como em qualquer outro ambiente. Retratarei sobre a violência contra homossexuais. E denunciarei a discriminação contra gays, lesbicas, transexuais e bissexuais dentro do ambiente de ensino supeior.
É um grito contra a violência homofobica.

Conto com o auxilio de todos que sao contra a homofobia!

Vamos nos unir nessa luta contra a violência.
E lutar pela criminalização da homofobia.

Postarei reportagens, videos e depoimentos de pessoas que foram agredidas dentro do seu ambiente de ensino superior.
Postarei noticias relacionadas a esse assunto.
E deixo um espaço aberto a comentarios, criticas e sugestoes.

Conto com o apoio de todos!
 
 
25/05/2012-19h46

Comissão aprova criminalização da homofobia no novo Código Penal

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NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA
 
A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta sexta-feira a proposta que criminaliza o preconceito contra gays, transexuais e transgêneros. O texto ainda precisa ser votado pelo Congresso.
Comissão aprova projeto que torna legal casamento homossexual
Casamento gay é uma opção pessoal, desabafa leitora
A proposta também criminaliza o preconceito contra mulheres e baseados na origem regional (contra nordestinos, por exemplo). Estas modalidades de preconceito, assim como a homofobia, ficam igualadas ao crime de racismo, que é imprescritível e inafiançável.
Isso significa que, se a proposta virar lei, quem for acusado dos crimes de preconceito pode ser processado a qualquer tempo e, preso provisoriamente, não pode ser solto após pagar fiança.
O texto determina alguns comportamentos que serão considerados crimes, caso sejam motivados por preconceito. Entre eles estão impedir o acesso de alguém em transporte público, estabelecimento comercial ou instituição de ensino e a recusa de atendimento em restaurante, hotel ou clube.
A proposta também criminaliza o ato de impedir o acesso a cargo público ou a uma vaga em empresa privada, e demitir ou exonerar alguém injustificadamente, baseado no preconceito. Dependendo da gravidade, o acusado que for funcionário público pode perder seu cargo.
A veiculação de propaganda e símbolos preconceituosos, inclusive pela internet, também foi criminalizada.
A pena prevista para todas as modalidades de crime vai de dois a cinco anos de prisão, e pode ser aumentada de um terço até a metade se for cometida contra criança ou adolescente.

 http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1095978-comissao-aprova-criminalizacao-da-homofobia-no-novo-codigo-penal.shtml
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012




UFMG: Manifesto contra a homofobia na Faculdade de Letras

Brasil - Diário Liberdade - [Mariah Mello] No dia 18 de agosto, um casal de lésbicas teria sido alvo de uma repreensão homofóbica e equivocada por parte de dois funcionários na Faculdade de Letras. Segundo as meninas, elas estavam se beijando no 3º andar da FALE quando foram interrompidas por um segurança que disse que elas não podiam fazer “isso” ali dentro, que estavam incomodando a diretoria. Elas perguntaram o que ele queria dizer com “isso”, mas ele só repetia: “isso aí”, como se o que elas estivessem fazendo fosse vergonhoso a ponto de não poder sequer ser nomeado.


Elas pediram para o segurança chamar a diretoria, já que era ela a incomodada. Uma funcionária da diretoria chegou, disse para elas se afastarem uma da outra e continuou com o discurso repressor iniciado pelo segurança: “o que vocês estão fazendo é errado”, “vocês tem que fazer isto em outro lugar, não aqui” e “isto é uma afronta ao que a instituição prega” foram algumas das coisas que as meninas ouviram.
Situações como essas acontecem em vários lugares, o tempo todo. Homossexuais são vítimas de agressões que vão desde piadinhas aparentemente inocentes até assassinatos brutais, passando pela coerção de suas demonstrações de afeto. Nosso país ocupa o primeiro lugar no ranking da violência homofóbica. Na própria FALE, no semestre passado, aconteceram outros episódios de homofobia: na calourada, casais homossexuais foram alvo de piadas preconceituosas e um deles foi fisicamente agredido.  
É particularmente grave e entristecedor ver casos de homofobia acontecendo dentro da UFMG, que é uma universidade pública e tem tudo para ser um espaço democrático, onde as diferenças são respeitadas. Também é particularmente grave que essas situações ocorram dentro da Faculdade de Letras, na qual estudam muitos homossexuais e que deveria ser um exemplo de respeito à diversidade sexual. Porém, não é isso que vem acontecendo.
Qual é o papel da diretoria da Letras? A homoafetividade a incomoda? Vai contra a imagem da instituição? Com certeza, seu papel não é o de cercear a liberdade dos estudantes e impedir que demonstrem afeto publicamente. Com certeza, não é o de tomar frente em ações autoritárias, retrógradas e homofóbicas. Por isso, pedimos nesse manifesto que os fatos sejam apurados e que os funcionários sejam responsabilizados por seus atos e se retratem publicamente.
A Universidade não é apenas um espaço de aquisição do conhecimento: também é um espaço de convivência. E, por isso, é fundamental que haja respeito à diversidade sexual e que as demonstrações de afeto em seus espaços não sejam reprimidas. Acreditamos que uma instituição de renome como a Faculdade de Letras da UFMG deve ser vanguarda na luta contra a homofobia, que passa pela aprovação do PLC 122. Queremos ser um exemplo positivo, não queremos nos envergonhar de nossa faculdade. Escrevemos esse manifesto porque achamos que a luta contra a homofobia deve ser cotidiana e nenhum ato de preconceito – desde a piadinha à violência física – deve ser aceito.
Exigimos:
- Apuração da denúncia! Retratação pública e responsabilização dos envolvidos!
- Posicionamento oficial da Diretoria da Faculdade de Letras.
- Capacitação obrigatória dos funcionários da Universidade para lidar com a diversidade sexual, de gênero e raça.
ANEL - Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! Anel On Line
Exnel - Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
GUDDS! - Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual
Diretório Acadêmico da Faculdade de Letras – Gestão Travessia
Diretório Acadêmico da Faculdade de Ciências Econômicas – GestãoFACE Livre
Centro Acadêmico de Psicologia – Gestão da Unidade
Centro Acadêmico de Comunicação Social – Gestão Perspectiva
Centro Acadêmico de Fisio e Terapia Ocupacional – Gestão Sonhos não envelhecem
ENECOS - Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social

http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=19274:ufmg-manifesto-contra-a-homofobia-na-faculdade-de-letras&catid=57:mulher-e-lgbt&Itemid=70